quinta-feira, 17 de junho de 2010

O amor vai: - sim...

Nem sempre sou como a rosa.... me pareço mesmo com o espinho.... no entanto só furo os dedos de quem pensa que pode ter nas mãos ...


Não podes prender a verdade em um templo, nem tão pouco isolar o vento, pois ele em sua essência sempre será ar....


Quem quis barrar a furia das águas com rochas, aprendeu que de tanta insistência querendo ele ou não...ela sempre desaguará no mar...


É assim o amor que me move, por mais que evite ele sempre florescerá...não é de tua vontade que ele vive...
Ha não é não...ele já tem vontade propia e voa sem onde ter abrigo, ao tempo, mas nunca está perdido...Pois sabe quem tem de encontrar



quarta-feira, 16 de junho de 2010

Eu, e mim mesma...solamente

Você ri da minha fé
Debocha dos meus sonhos
pisa na minha dignidade
cospe em meu orgulho


E ainda diz te amo


Não leve a mal...


Mas na maioria das vezes é só hipocrisia...


Se te incomodo pelo que sou, conforme-se ser ácida é meu mal


Se te desagrada o que falo, o que faço, escrevo e penso
Apenas lamento, pois isso é tudo o que sou...e esses são meus ideais...


Podem não ser a verdade ...mas são minhas verdades


Elas podem mudar amanha...caberá só a mim 


Mas não quero seu perdão, nem suas desculpas não quero nada que venha de você... já basta de ser pedinte de sobrevivência


Sou o que sou, doa a quem doer...faça o que puderem...


Pois vou ecoar em suas mentes...que desaprovam apenas por existir...



Da borda

Se tudo que  agente fez
ainda não deu certo
tentar quantas vezes por preciso
não estou certa se este é mesmo caminho


Essa historia que não dá pra reescrever
nós estamos insistindo pagando pra ver
acabou a tinta, as folhas gastas
Disso tudo são apenas provas


Nem eu nem você quer dar
E parece que nem receber
Não vou dar um fim 
por ser fácil demais


Difícil mesmo está sendo
viver com apenas metade 
metade e restos de tudo que foi
as migalhas desse amor


E essas frases carregadas de dor
não são apelos,nem lamentações
Tem um quê de olhar de adeus
que sabe que se vai e não volta


Daqueles que se vê da sacada
da proa de algum barco
de uma borda de cova
De um beijo gelado


Como a gente chegou aqui
não importa tanto 
sei que é era de partir
quando se vai esfarelando aos poucos