quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Sabor de amor
Sabor de amor pra mim é assim
Tem gosto de sentada na sombra
Debaixo de copa alta , larga
Composta de historias e folhas
Aquele cheiro de fruta caida
De grama molhada de grisa
Verde tão verde que pula
Na paisagem relvas
Chaqualha a imperiosa mangueira
Vai despondo cada folha
Que virando como numa dança
Encanta ensaiados passos
E o vento que embaraça
Meus cabelos e abrasa
O que queima no peito
E acalma todos esses medos
Sabor de amor pra mim é assim....
Sabendo que tenho do lado
Algo que não tem fim...
Amanhecer
Eu quero saber o que pensa...
Sobre mim... Sobre ti
Sobre estar aqui
Sobre o que não dá pra pesar
Quero saber onde esconde tudo isso
Onde foi aquilo
Que eu vi.. Que eu me vi
Quase que transparente na sua retina
Quando te parei e disse
Quase outro dia ali na esquina
Você é minha vida... Minha vida
E eu acordo no paraíso todo dia
De sereno quase que espreguiçar
Os bocejos pra te embalar
Num sono tranqüilo
De canto fitando e zelar
Ver teus olhos lânguidos
Serrados a descansar..
É meu abrigo
Mais de perto pra lhe encontrar
Certo de que estou em paz
ão certo quanto te amar
Tão leve pra voar
Tocando em nuvens
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
A Lagarta
Se pediste para ser algo, isto indica já não o ser
Se reivindica, isto indica já não pertencer
Se a questão que implica não se aplica ao existir
Quem é você?
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Carta aos Secretistas
Novamente tudo se estende e se entende num piscar.
Quanto tempo você já perdeu tentando se explicar... solte-se e tente ser o que sempre sonhou.
De quantas cores teu arco-Iris precisa.
De quantas mesas você precisa se servir para se fartar.
Quantos precisam estar ao seu lado pára ir à batalha, me conta de quantos números necessita para se
esconder atrás de hipóteses absurdas...
Leva-me aonde florir é claro... Onde os pássaros podem cantar..onde a paz todos podem tocar, sorrir é lei onde qualquer um é rei. Onde pode viver.
...
Confirmaram os sábios que são felizes aqueles que podem flutuar, eu viajei os mundos todos os sete e eu vi Ascar..
Ele não está aqui... Ele não está ali.. Ele está dentro de si.
Em sua essência, procure dentro de si mesmo a cura...
Onde eles podem se esconder além do que seu sangue...
mostre e avante...além do entender...olhe além das brumas...eles irão anunciar o próximo Armageddon não se assuste são apenas os falsos profetas temendo a ascensão..
Eles não sabem a luz interior...
Anuncie a boa nova e verá...
Que multiplicará. Como o pão...
Amai... Amai...
E este é o universo em si só...
Se esconde em si o segredo da vida,,,e está ai para quem tem os olhos...
domingo, 8 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Cheio
A minha boca guarda teu gosto
e minha vida escorre em teu labio
Tua saliva limita a minha existecia
e torna tudo tão lânguido
inebriaste e quase soberbo
Há..teu abraço são laços
dos quais envolvem-me em céu
Meu paraíso é avistar teu rosto
nem pelo maior tesouro do mundo
Pois ele é pouco diante do teu
O que é metade de mim
completa quase metade do seu
e esse mundico assim
vai ficando cheio deste amor
Desse nosso amor
Inteiro
quase que um passeio
Sem pressa pra voltar
Amar..amar e amar
Cheio de Nós
O universo
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Poema
Não costumo postar coisas que não são minhas...mas hoje é quase que uma obrigação postar essa musica que é tão intima minha...em todas as fases...
Obrigada Cazuza/Frejat por esse fragmento de mim mesma...e cantada por alguém que é meu chegado Ney Mato Grosso...como pessoa...como artista...como amigo...
___________
Obrigada Cazuza/Frejat por esse fragmento de mim mesma...e cantada por alguém que é meu chegado Ney Mato Grosso...como pessoa...como artista...como amigo...
___________
Poema
Ney Matogrosso
Composição: Cazuza / FrejatEu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás
As coisas são assim...
Eu queria que você estivesse aqui...
e pudesse me ver por dentro..tudo é tão triste
E parece tão passageiro...
Onde será que você está agora?
Estranho como sinto falta do que nunca vi...nem toquei...
Amigo...companheiro...
Sinto sua falta...
Obrigado...seja onde estiver...
e pudesse me ver por dentro..tudo é tão triste
E parece tão passageiro...
Onde será que você está agora?
Estranho como sinto falta do que nunca vi...nem toquei...
Amigo...companheiro...
Sinto sua falta...
Obrigado...seja onde estiver...
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Seu resto
Casa nova com velhos trapos
Quando faz mudança poe tudo em caixas
Amontoá, joga fora, mas sempre sobra
Aquele quadro meio gasto
Já meio apagado pelo tempo
Você nem lembra onde comprou
Quem te deu, onde achou
Mas que tem um amor quase que invisível
Ele sempre esteve ali, fez tão bem a paisagem
Que dá dó do destino ao lixo
Então ajeita aquele canto
Que ninguém vê ou percebe seu encanto
Só você mesmo para admira-lo
quando tiver vontade estará lá
Sua velha paisagem bucólica
As paredes pintadas por fora
Os moveis enfeitando por dentro
Nos cantos apenas os restos
Do que um dia já foi porta de entrada
Casa nova com velhos trapos
Quando faz mudança poe tudo em caixas
Amontoá, joga fora, mas sempre sobra
Aquele quadro meio gasto
Já meio apagado pelo tempo
Você nem lembra onde comprou
Quem te deu, onde achou
Mas que tem um amor quase que invisível
Ele sempre esteve ali, fez tão bem a paisagem
Que dá dó do destino ao lixo
Então ajeita aquele canto
Que ninguém vê ou percebe seu encanto
Só você mesmo para admira-lo
quando tiver vontade estará lá
Sua velha paisagem bucólica
As paredes pintadas por fora
Os moveis enfeitando por dentro
Nos cantos apenas os restos
Do que um dia já foi porta de entrada
Casa nova com velhos trapos
terça-feira, 20 de julho de 2010
De baixo
Não sou poço raso
Em mim tudo é tão profundo
Que doi
Leteja..arde...fundo
Tão encravado
Você não consegue ver
Nem ouvir o grito
Sorte pra quem pode
Passar tranqüilo
Não sou aquilo
que pode ser medido
Em estafo
Aspiral desmerilo
Eis que me desfarei
em devaneios
e só eu, e apenas só
Sem ver o sol
Um aceno ..me despeço
Em mim tudo é tão profundo
Que doi
Leteja..arde...fundo
Tão encravado
Você não consegue ver
Nem ouvir o grito
Sorte pra quem pode
Passar tranqüilo
Não sou aquilo
que pode ser medido
Em estafo
Aspiral desmerilo
Eis que me desfarei
em devaneios
e só eu, e apenas só
Sem ver o sol
Um aceno ..me despeço
terça-feira, 13 de julho de 2010
Bar[alélà]
Dizem que sou insana
Mas afirmo que nem tanto assim
Se da seiva provo e amarga
Irei comer é da raiz
Mas afirmo que nem tanto assim
Se da seiva provo e amarga
Irei comer é da raiz
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Metade meu, metade (del)mundo...
"Nada é tão longe que não caiba em um abraço..."
Aflição de espírito é um desperdício de tempo
Pensamentos negativos não gastam seus pensamentos
Conflito verbal é um desperdício de palavra
conflito físico é um desperdício de carne
As pessoas vão sempre ser quem eles querem
e é isso que realmente faz o mundo girar
O amor incondicional é escasso.
E tudo que brota vai morrendo aos poucos
Dia após dia, cada segundo anteposto
São marcas estampadas em cada canto de seu rosto
Ela espreita e vê mesmo que tente esconder
E o beijo gelido será seu ultimo supiro
Voltar a ser pó é mais digno
Aflição de espírito é um desperdício de tempo
Pensamentos negativos não gastam seus pensamentos
Conflito verbal é um desperdício de palavra
conflito físico é um desperdício de carne
As pessoas vão sempre ser quem eles querem
e é isso que realmente faz o mundo girar
O amor incondicional é escasso.
E tudo que brota vai morrendo aos poucos
Dia após dia, cada segundo anteposto
São marcas estampadas em cada canto de seu rosto
Ela espreita e vê mesmo que tente esconder
E o beijo gelido será seu ultimo supiro
Voltar a ser pó é mais digno
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Lado B
Minha face de desespero
Atenho-me aos apelos
Sei que algo não está em perfeito juízo
Mas não tenho tempo...não mais
Tão rápido...voando...correndo
Quase não consigo tocar
Tão longo e findavel
É o que me sobra...
E quase nada me consola
do que se vai
cada segundo atraí me apego
e pego a pensar
que eles eram melhores
dos que ainda irão chegar
E essa cara cansada
e esse corpo débil
e essas mãos enrugadas
são marcas ...
Que o tempo...
Há... ó sim... ele passa...
Para mim, e para você...
E absolutamente
Nada me consola
Atenho-me aos apelos
Sei que algo não está em perfeito juízo
Mas não tenho tempo...não mais
Tão rápido...voando...correndo
Quase não consigo tocar
Tão longo e findavel
É o que me sobra...
E quase nada me consola
do que se vai
cada segundo atraí me apego
e pego a pensar
que eles eram melhores
dos que ainda irão chegar
E essa cara cansada
e esse corpo débil
e essas mãos enrugadas
são marcas ...
Que o tempo...
Há... ó sim... ele passa...
Para mim, e para você...
E absolutamente
Nada me consola
sábado, 26 de junho de 2010
Trocando em miúdos..
Para acabar de vez com rumores, venho dizer que o Les Temps nada mais é que um portifolio meu online, do qual lê quem quer... elogia quem gosta, critica quem tem coragem de argumento.
Nem todas as poesias são biograficas, como diria Pessoa o poeta é um fingidor...
Mas não posso escrever de amor sem nunca ter amado, dor sem nunca ter sofrido, por incrível que pareça lá no fundo eu sinto a dor alheia ...seria tragico se não fosse comigo..eu sinto dor porque quero e escrever ela é quase um vicio...
Então fica o entrelinhas ai ... e no fim essa é a graça
quinta-feira, 17 de junho de 2010
O amor vai: - sim...
Nem sempre sou como a rosa.... me pareço mesmo com o espinho.... no entanto só furo os dedos de quem pensa que pode ter nas mãos ...
Não podes prender a verdade em um templo, nem tão pouco isolar o vento, pois ele em sua essência sempre será ar....
Quem quis barrar a furia das águas com rochas, aprendeu que de tanta insistência querendo ele ou não...ela sempre desaguará no mar...
É assim o amor que me move, por mais que evite ele sempre florescerá...não é de tua vontade que ele vive...
Ha não é não...ele já tem vontade propia e voa sem onde ter abrigo, ao tempo, mas nunca está perdido...Pois sabe quem tem de encontrar
Não podes prender a verdade em um templo, nem tão pouco isolar o vento, pois ele em sua essência sempre será ar....
Quem quis barrar a furia das águas com rochas, aprendeu que de tanta insistência querendo ele ou não...ela sempre desaguará no mar...
É assim o amor que me move, por mais que evite ele sempre florescerá...não é de tua vontade que ele vive...
Ha não é não...ele já tem vontade propia e voa sem onde ter abrigo, ao tempo, mas nunca está perdido...Pois sabe quem tem de encontrar
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Eu, e mim mesma...solamente
Você ri da minha fé
Debocha dos meus sonhos
pisa na minha dignidade
cospe em meu orgulho
E ainda diz te amo
Não leve a mal...
Mas na maioria das vezes é só hipocrisia...
Se te incomodo pelo que sou, conforme-se ser ácida é meu mal
Se te desagrada o que falo, o que faço, escrevo e penso
Apenas lamento, pois isso é tudo o que sou...e esses são meus ideais...
Podem não ser a verdade ...mas são minhas verdades
Elas podem mudar amanha...caberá só a mim
Mas não quero seu perdão, nem suas desculpas não quero nada que venha de você... já basta de ser pedinte de sobrevivência
Sou o que sou, doa a quem doer...faça o que puderem...
Pois vou ecoar em suas mentes...que desaprovam apenas por existir...
Debocha dos meus sonhos
pisa na minha dignidade
cospe em meu orgulho
E ainda diz te amo
Não leve a mal...
Mas na maioria das vezes é só hipocrisia...
Se te incomodo pelo que sou, conforme-se ser ácida é meu mal
Se te desagrada o que falo, o que faço, escrevo e penso
Apenas lamento, pois isso é tudo o que sou...e esses são meus ideais...
Podem não ser a verdade ...mas são minhas verdades
Elas podem mudar amanha...caberá só a mim
Mas não quero seu perdão, nem suas desculpas não quero nada que venha de você... já basta de ser pedinte de sobrevivência
Sou o que sou, doa a quem doer...faça o que puderem...
Pois vou ecoar em suas mentes...que desaprovam apenas por existir...
Da borda
Se tudo que agente fez
ainda não deu certo
tentar quantas vezes por preciso
não estou certa se este é mesmo caminho
Essa historia que não dá pra reescrever
nós estamos insistindo pagando pra ver
acabou a tinta, as folhas gastas
Disso tudo são apenas provas
Nem eu nem você quer dar
E parece que nem receber
Não vou dar um fim
por ser fácil demais
Difícil mesmo está sendo
viver com apenas metade
metade e restos de tudo que foi
as migalhas desse amor
E essas frases carregadas de dor
não são apelos,nem lamentações
Tem um quê de olhar de adeus
que sabe que se vai e não volta
Daqueles que se vê da sacada
da proa de algum barco
de uma borda de cova
De um beijo gelado
Como a gente chegou aqui
não importa tanto
sei que é era de partir
quando se vai esfarelando aos poucos
ainda não deu certo
tentar quantas vezes por preciso
não estou certa se este é mesmo caminho
Essa historia que não dá pra reescrever
nós estamos insistindo pagando pra ver
acabou a tinta, as folhas gastas
Disso tudo são apenas provas
Nem eu nem você quer dar
E parece que nem receber
Não vou dar um fim
por ser fácil demais
Difícil mesmo está sendo
viver com apenas metade
metade e restos de tudo que foi
as migalhas desse amor
E essas frases carregadas de dor
não são apelos,nem lamentações
Tem um quê de olhar de adeus
que sabe que se vai e não volta
Daqueles que se vê da sacada
da proa de algum barco
de uma borda de cova
De um beijo gelado
Como a gente chegou aqui
não importa tanto
sei que é era de partir
quando se vai esfarelando aos poucos
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Adeus.
No ultimo telefonema foi só um desisto...
passo na sua casa recolho todas as minhas tralhas
e sim, eu estou partindo
Enfiando tudo dentro de uma sacola plastica
o rosto embotado de lagrimas
caderno, foto, retrato, os brincos
Fuça na gaveta em busca
E acha o envelope com todas as suas cartas
Lê pela ultima vez todas
E tambem escreve a ultima
Em cima da escrivana
papeis molhados se amontoam
Eu estou indo..fugindo
estou me partindo
No fim..só o ponto.
passo na sua casa recolho todas as minhas tralhas
e sim, eu estou partindo
Enfiando tudo dentro de uma sacola plastica
o rosto embotado de lagrimas
caderno, foto, retrato, os brincos
Fuça na gaveta em busca
E acha o envelope com todas as suas cartas
Lê pela ultima vez todas
E tambem escreve a ultima
Em cima da escrivana
papeis molhados se amontoam
Eu estou indo..fugindo
estou me partindo
No fim..só o ponto.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Brota
Languidamente abre os olhos
os fecha rapidamente, a luz fere,
a retina calejada pela escuridão
se arrisca novamente
agora duma vez abre
depois do clarão aos poucos
Abre as asas
doloridas e cinzentas
recua se encolhe
pensa em quase desistir
toma mais coragem
sabe que é hora de ir
respira fundo
sendo que lá dentro ha algo
reconfortante, quente
ela sente, sabe..
que apensar da dor
tem de seguir em frente
de um surto salta do abismo
enquanto o vento bate na face
abre o coração
bate com força as Asas
e voa...Flamejante pelo céu
Vai fênix resplandece novamente
pois dos seus olhos coloridos
até o sol inveja ter
sábado, 22 de maio de 2010
Para Alice
Alice - Quero arrancar meu coração e enfia-lo detro da garrafa novamente. Você sabe onde enfiei a garrafa?
Rainha de copas -Lembro-me vagamente quando perambulava com ela na mão..
e me vem rabiscos e arabescos que me recordam quando andava lubrida das dores vívidas..
Convido a se embriagar...e mergulhar de vez nesse mar de desilusão...
As dores só são reais quando colocamos espectativas dos nossos castelos de feijão em cima de nuvens das quais nós nunca esperamos que o vento irá desmanchar..
Eu esperei os vendavais...com a certeza das brisas...
E a unica coisa que vi...foram sonhos rasgados pelo caminho...
Me de a mão que eu te mostro onde é seguro pisar sem arder em espinhos e ainda sentir o cheiro das flores...
Vem que quero caminhar contigo entre o outono ...
Pode estar tendo geada lá fora..mas entre a janela o sol arrisca em dar piscadelas...
Rainha de copas -Lembro-me vagamente quando perambulava com ela na mão..
e me vem rabiscos e arabescos que me recordam quando andava lubrida das dores vívidas..
Convido a se embriagar...e mergulhar de vez nesse mar de desilusão...
As dores só são reais quando colocamos espectativas dos nossos castelos de feijão em cima de nuvens das quais nós nunca esperamos que o vento irá desmanchar..
Eu esperei os vendavais...com a certeza das brisas...
E a unica coisa que vi...foram sonhos rasgados pelo caminho...
Me de a mão que eu te mostro onde é seguro pisar sem arder em espinhos e ainda sentir o cheiro das flores...
Vem que quero caminhar contigo entre o outono ...
Pode estar tendo geada lá fora..mas entre a janela o sol arrisca em dar piscadelas...
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Pérfuro-Incisa
E da ferida que esfola
Agora aberta ao escarro
Peleja a se fechar
Ao que lamento um dia tela feito
É tarde para pestanejar
Se a dor é fugaz
Digo que o sofrimento inepto
Ela se esconde onde tocar é súbito
O que faço quando reabro
A escarra de tanto tempo
Remexe e não alivia
Apenas estende o que sinto
Que precisa existir paralelo
Como se rompesse o elo
O que faço quando espero ver dia
E é apenas noite que enxergo
Até penso que irei me arrastar
Com minhas escaras a insistir
Pergunto-me se serei capaz de ir
Mesmo sem abrigo certo
Essas lacerações
Consomem-me
Quando me consumo
de lamentação
Agora aberta ao escarro
Peleja a se fechar
Ao que lamento um dia tela feito
É tarde para pestanejar
Se a dor é fugaz
Digo que o sofrimento inepto
Ela se esconde onde tocar é súbito
O que faço quando reabro
A escarra de tanto tempo
Remexe e não alivia
Apenas estende o que sinto
Que precisa existir paralelo
Como se rompesse o elo
O que faço quando espero ver dia
E é apenas noite que enxergo
Até penso que irei me arrastar
Com minhas escaras a insistir
Pergunto-me se serei capaz de ir
Mesmo sem abrigo certo
Essas lacerações
Consomem-me
Quando me consumo
de lamentação
Fim...
Um buraco no canto da boca
os dentes cerram a carne
com gosto enfinca
morde,dor,sague
olhos pelos cantos
uma timida lagrima escorre
dedos entrelaçados
e o medo pelo corpo percorre
São as ultimas palavras
Serão os unicos apelos
apesar de todas as magoas
vão os aneis ficam os dedos.
Assinar:
Postagens (Atom)